Já tinha esquecido as sentimentalidades que vinham do amor.
Não procurava e nem se deixava achar, fechada em si.
Prezava a boa palavra, encanto,
Amizade e só, e apenas!
Carinho em salvar, na ânsia louca de ser salva, dela mesma.
No calor da amizade,
da ajuda mútua, nas coincidências, no trato sutil,
Soou em si, um toque,
há muito não ouvido, conhecido sim, mas diferente...
Forte e silencioso e como lava, quente.
Desconfiada, sempre, ainda não se permitia.
Sentia que as barreiras se desfaziam.
Degelo da alma,
Até o momento da entrega,
Total e irrestrita.
Paciente, mas urgente e única.
Cheia de antíteses.
Renascendo para amar,
Mais uma vez um amor!