sábado, 18 de abril de 2015


Os olhos já não são mais os mesmos,
Carecem de uma ajuda...
A pena, esvaziou o tinteiro.
Quanto tempo?
Não se sabe  o quanto,
Mas a urgência ! Ah!
A urgência da alma!
Essa sim permanece!
Vem, toma conta,
Mesmo que a vista embace....
Mesmo que a noite venha,
Que o silêncio chegue,
Que  o mundo diga:
__Não!
Senta, com a calma da idade,
Agradece aos óculos!
Bons amigos!
Agradece aos céus pelas lembranças...
Agradece aos céus pela memória...
Deixa correr os dedos no teclado,
Não se preocupa com rimas,
Com palavras simples,
Mostrando seu todo,
Vivendo o agora.
Nunca, porém, sem  suas memórias...